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Depois de 11 dias internada lutando contra a Covid-19, Maria Leão Guanabara de Queiroz, de 73 anos, recebeu alta na última segunda-feira (1º) do Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.

Na saída do hospital, ela foi recebida pelos filhos com uma oração e com o louvor “A Vitória Chegou”, da cantora Aurelina Dourado. “Foi um momento que a gente viu a presença de Deus a todo instante porque foi delicado”, disse a filha Letícia Queiroz ao G1.

Maria Leão foi internada no dia 23 de janeiro e causou preocupação na família por causa de seu histórico de saúde que inclui três infartos, além de um quadro de diabetes e hipertensão.

“Ela tem 73 anos e quando a gente descobriu que ela estava com Covid foi um sofrimento, sem saber o que ia acontecer dali em diante, por conta dos problemas de saúde dela. Mas, com a fé em Deus de que a gente poderia atravessar aquilo da melhor forma possível”, disse Letícia.

Maria Leão é uma mulher ativa, que estava se protegendo do coronavírus dentro de casa, cuidando das plantas e dos animais domésticos. A idosa contou ao G1 que chegou a emagrecer pelo menos 15 quilos no início da pandemia, por medo de contrair a doença.

“Quando ouvi falar nessa tal doença, já fiquei com medo. Meus filhos brigavam comigo e emagreci 15 quilos. Às vezes, chegava a chorar pensando que se eu pegasse essa doença eu morreria”, disse dona Maria.

Mesmo com os cuidados, Maria acabou sendo infectada. “Começou com uma dor no estômago e fui três vezes na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e não passava, e meu sobrinho que é enfermeiro disse que eu estava muito fraca. E quando foi a tarde [de sexta-feira, 23] eu apaguei, deu uma febre muito alta e só um tempo depois, já no hospital é que fui acordar”, ela contou sobre o dia que teve o diagnóstico e ficou internada.

Letícia diz que a família se uniu em oração durante todo o período de internação e diz que a recuperação da mãe foi um milagre.

“A cada dia a gente via o progresso dela e recuperação, e vencemos. Foi um momento de vitória, foram 11 dias e, nesse período, a gente em família fez o que podia fazer, que era se reunir e orar pela saúde dela. E ela recebeu alta, está em casa, bem, se recuperando. Estamos felizes de estarmos vivenciando esse momento com ela”, afirma.

Enquanto esteve internada, Maria ficou apenas na enfermaria e precisou de oxigênio, mas não apresentou quadro grave, nem teve comprometimento dos pulmões.

“No raio-X, não teve comprometimento no pulmão. Um milagre e isso só Deus para explicar, e ela não teve dificuldade para respirar. Teve tosse, e só um pouco de cansaço e o procedimento que foi realizado é que ela precisou de oxigênio e fisioterapia. Um quadro leve”, explica Letícia.

“De agora em diante, o cuidado só redobra porque a gente sabe que tem reinfecção, e a gente não quer que isso aconteça. E com os problemas de saúde que ela tem, foi um milagre”, ela destaca.

Enquanto saía pelos corredores do hospital em direção à porta, Maria foi recepcionada em um momento marcado por emoção e fé. “Foram meus filhos, minhas noras, netas e irmãs e os enfermeiros vieram me deixar na cadeira de rodas lá fora, foi uma coisa tão bonita que eu não me controlava, chorei, aquela alegria dentro de mim, eu vendo o sol, aquela claridade. Ah, obrigada, meu Deus”, afirma a idosa.

Depois de vencer a Covid-19, Maria comemora e agradece pelas orações. “Não tenho o que reclamar dos médicos do hospital, muitos exames, muita coisa, raio-X. Agradeço a Deus, a equipe e as pessoas que oraram por mim. Estou muito alegre, muito satisfeita, graças a Deus. Tenho 73 anos e estou contando isso”, disse.

 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

 

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