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Mais um caso bárbaro de intolerância religiosa envolveu uma família de cristãos no Egito, país onde cerca de 90% da população segue o islamismo. Dessa vez, um muçulmano radicalizado atacou com golpes de faca os seguidores de Cristo simplesmente por estarem sentados na porta da própria casa.

O incidente ocorreu no dia 17 de novembro em uma região localizada ao norte da cidade de Minya, parte rural do país. Mãe e filho ficaram severamente feridos.

A matriarca, identificada como Houda Hana, precisou tomar 20 pontos na cabeça, enquanto o filho chamado Shenouda sofreu ferimentos que exigiram cirurgia para reparar os danos causados no fígado e intestinos do rapaz.

Segundo informações da organização Internacional Christian Concern (ICC), um muçulmano chamado Mohammed Eid Moussa passou na frente da casa dos cristãos e, ao ver que eles estavam sentados na porta, passou a questioná-los. Inconformado com o direito da família de se expor publicamente, o radical pegou uma faca e atacou os membros da família.

Mina, o filho mais velho de Hana, disse que esse tipo de ataque tem como um dos objetivos provocar a reação dos cristãos, supostamente fazendo-os perder a razão. A família, infelizmente, sente medo de retornar para o seu lar, já que o muçulmano mora perto da residência.

“Não podemos voltar para a vila”, disse Mina. “No momento, tentamos evitar brigas e disputas com eles. A família dos extremistas vive em uma casa que não fica longe de nós”, explicou o rapaz. Mohammed foi preso, mas os cristãos temem a reação de outros parentes do agressor.

“Não permitiremos que eles nos induzam a combatê-los ou algo assim. Se fizermos algo assim, perderemos nossos direitos de punir os extremistas. Queremos aplicação da lei”, destacou Mina, informou o God Reports.

Claire Evans, gerente regional da ICC para o Oriente Médio, agradeceu a Deus pelo fato dos cristãos atacados não terem morrido, mas repudiou a tentativa da igreja local e também das autoridades, de buscar amenizar a gravidade do atentado buscando a conciliação da família com o muçulmano agressor.

“Pedimos às autoridades locais que responsabilizem o agressor pelo sistema legal, em vez de protegê-lo da justiça, realizando uma sessão de reconciliação. Ficamos felizes em saber que a vila apoia os cristãos nesse pedido e esperamos que o devido processo legal seja aplicado a essa situação”, defendeu Claire.

 

FONTE: GOSPEL+, por 

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