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No mundo arqueológico, a Bíblia Sagrada possui papel fundamental na orientação de novas descobertas, tendo em vista que seus relatos muitas vezes servem como coordenadas para pesquisadores à procura de evidências das civilizações antigas.

Um exemplo disso é a recente descoberta de uma fortaleza situada perto de Kibutz Gal-On, no sul de Israel. O comunicado do novo achado arqueológico foi feito pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) no dia 23 de agosto passado.

Batizada de “Fortaleza de Galon”, às ruínas de 3.150 anos estão localizadas onde antes era a terra de Canaã. No passado, o lugar foi utilizado pelos egípcios. Os pesquisadores Sa’ar Ganor e Itamar Weissbein tiveram essa conclusão a partir dos artefatos encontrados no lugar, como peças de cerâmica típicas do velho Egito.

Entretanto, os arqueólogos também encontraram evidências de que a fortaleza foi utilizada pelos israelitas durante batalhas contra os filisteus, mencionados na Bíblia Sagrada.

“O forte encontrado nos permite ver a realidade geopolítica descrita no Livro dos Juízes (parte da Bíblia), quando cananeus, israelenses e filisteus lutaram entre si”, explicaram os arqueólogos em nota publicada pela AAI em agosto.

“Nesse período, a terra de Canaã era governada pelos egípcios e seus habitantes estavam sob sua custódia. Mais tarde, no século XII a.C, dois outros atores entraram em cena: os israelitas e os filisteus, levando a uma série de violentas disputas territoriais”, destacaram.

A fortaleza se encontra em uma região alta da planície, permitindo melhor visualização das redondezas, o que reforça o caráter estratégico da construção. Na época, além dos israelitas, os egípcios também lutaram contra os filisteus, os quais prosperaram por um tempo.

Segundo informações do Menorah, o arqueólogos disseram que os filisteus “acumularam poder na planície costeira do sul e estabeleceram grandes cidades, como Ashkelon, Ashdod e Gat. Em uma tentativa de conquistar mais áreas, eles eles enfrentaram os egípcios e os cananeus na área de fronteira”.

 

FONTE: GOSPEL+, por Will R. Filho

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