Notícias

A Albânia passa por um dos piores momentos da sua história recente, após ser atingida por um terremoto de magnitude 6,4 e outro tremor em seguida, deixando milhares de pessoas feridas e mais de 50 mortos. Segundo informações de agências internacionais, esse foi o pior abalo de terra das últimas décadas no país de maioria muçulmana.

Apesar do ambiente de caos, a organização Barnabas Fund informou que várias igrejas evangélicas se mobilizaram para prestar socorro às vítimas do terremoto, especialmente porque “em meio aos primeiros trabalhos de recuperação, o segundo terremoto ocorreu na quinta-feira [28 de novembro] às 20h30 hora local”.

“Muitas pessoas estão dormindo em tendas e carros, ou apenas ao ar livre. Ou suas casas desabaram ou os prédios são inseguros demais para morar”, destacou a organização em um comunicado. “Pelo menos doze famílias cristãs tiveram suas casas destruídas e pelo menos três edifícios da igreja estão danificados e precisam de reforma”.

Os locais mais atingidos foram as cidades de Durres e Thumane. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) já anunciou o envio de ajuda ao país, mas no plano emergencial, ou seja, imediato, são os evangélicos que estão abrindo suas casas, templos e fornecendo suporte aos feridos.

“Essas pessoas são realmente muito necessitadas”, disse o pastor Gentjan. O Barnabás Fund lembrou que  a Albânia é “o quarto país mais pobre da Europa” e passa por uma situação difícil, fazendo com que “esse desastre natural ocorre no pior momento possível, assim como o inverno que está chegando”.

Os trabalhos de ajuda humanitária das igrejas estão sendo coordenados pela Aliança Evangélica da Albânia, mas por ser um país de maioria muçulmana, até mesmo nesse momento difícil os cristãos agem com cautela por causa do radicalismo islâmico que também está presente na região.

“Os cristãos que deixaram o islã para seguir a Cristo podem enfrentar muita oposição – até violência – de seus parentes muçulmanos, e o islã radical está crescendo no país”, disse a Barnabas Fund.

 

FONTE: GOSPEL+, por 

Veja também