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Uma iniciativa que trabalha para expor e reverter a censura a grupos conservadores nas redes sociais está aprofundando uma mobilização contra as empresas que controlam as principais plataformas.

O grupo conservador Media Research Center (MRC) anunciou uma iniciativa contra a postura adotada por Facebook (dono do Instagram e WhatsApp), Google (dono do YouTube) e Twitter no que se refere a grupos conservadores, incluindo cristãos. A censura às publicações antagônicas ao progressismo foi comprovada por um estudo de 2018.

Recentemente, o presidente Donald Trump teve uma de suas publicações removidas pelo Twitter. “Se eles podem fazer isso com o presidente dos Estados Unidos, eles podem fazer isso com qualquer um. E, de fato, é exatamente isso que está acontecendo”, comentou Brent Bozell, integrante do MRC.

A nova iniciativa se chama Free Speech America (“liberdade de expressão na América”, em tradução livre) e irá rastrear e relatar casos de censura em no portal CensorTrack.org. A página exibe um vídeo com muitos trechos de americanos famosos falando sobre essa tendência, incluindo o senador republicano Ted Cruz, que questiona: “Madre Teresa é agora considerada um discurso de ódio. Isso é discurso de ódio?”

“Se você é religioso, se você é pró-vida, se você é pró-Segunda Emenda, você vê suas métricas e como elas são destruídas”, comenta Donald Trump Jr, referindo-se ao direito de possuir e portar armas de fogo. No mesmo vídeo, ele explica a metodologia das gigantescas empresas para silenciar o discurso conservador de suas plataformas.

“Até o presidente dos Estados Unidos foi o alvo. E se ele não está seguro online, como você pode estar?”, questiona Bozell, que quer abordar os parlamentares dos Estados Unidos para cobrar um posicionamento em relação à situação.

A senadora republicana Marsha Blackburn, do Tennessee, também foi censurada nas redes sociais por um anúncio contra o aborto enquanto fazia campanha para sua eleição. “Não estamos mais dando a elas o benefício da dúvida; o que estamos fazendo é responsabilizá-los”, afirmou, indicando que a postura daqui para frente será incisiva.

“O aborto é o marco zero para a extrema esquerda, e o movimento pelo direito à vida não tem onde morar no Vale do Silício”, disse Bozell, referindo-se à região da Califórnia onde estão sediadas as principais empresas de tecnologia do mundo.

De acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News), o Facebook censurou recentemente uma campanha publicitária do American Principles Project, que investiu US$ 4 milhões para defender a bandeira que prega a exclusão de homens que mudam de sexo para competir nos esportes femininos.

“Eles estavam removendo anúncios para verificá-los como ‘falsos’. Uma nova qualificação que eles criaram foi ‘falta de contexto’… seja lá o que isso significa”, protestou Jon Schweppe.

A advogada Kelly Shackelford, do First Liberty Institute, acredita que um esforço da iniciativa Free Speech America pode levar as vítimas a atacar duramente esses gigantes da tecnologia com processos judiciais: “Basta um procurador-geral em vários desses estados”, avaliou. “E há multas por incidente por cidadão. Essa pode ser uma ótima maneira de realmente colocá-los sob controle”, explicou.

“Quando você tem esse tipo de censura, está realmente ameaçando o processo democrático neste país”, resumiu Bozell.

“É por isso que precisamos de pessoas e organizações conservadoras para nos contatar e nos informar quando tiverem problemas com empresas de tecnologia”, disse o vice-presidente do MRC, Dan Gainor.

 

FONTE: GOSPEL+, por Tiago Chagas

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