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Casados, agora eles são donos de uma agência funerária

O dia do início de namoro é um dia memorável para quase todos os casais, mas para Adriano e Denise Castilho, ambos de 40 anos, a data do dia 21 de março de 1995 certamente ficou marcada. Não só porque foi o dia do pedido, mas porque esse pedido veio acompanhado de um passeio num carro funerário, com caixão dentro e tudo.

Eles se conheceram no ambiente de trabalho dela, que era a gráfica administrada por sua mãe em Queimados, no Rio de Janeiro. Adriano havia fundado uma funerária e pedia os serviços da gráfica. Ao portal, Denise contou que já estava com segundas intenções.

– Levava sempre o material para ele aprovar antes de ser impresso. Era uma desculpa para vê-lo, não fazia isso para nenhum cliente – revelou.

Após a ajuda de uma “amiga cupido” e alguns encontros, Adriano decidiu pedir a empresária em namoro. Com o pretexto de irem assistir a um filme no cinema, ele já tinha tudo planejado na cabeça. Tudo, menos o transporte. O único carro que tinha era uma Caravan do trabalho.

Quando foi buscar a amada em casa, ela tomou um susto com a companhia do banco traseiro. Denise contou ao portal qual foi sua primeira impressão.

– Tinha um caixão entre os dois bancos! Já tínhamos nos visto três vezes antes e eu sempre fazia questão de usar minha Fiat 147. Mas nesse dia, ela estava com defeito e calhou de ser a data em que ele me pediu em namoro. Apesar de ter ficado assustada e ter pensado em desistir, ele, com suas doces palavras, conseguiu me convencer – explicou.

De lá para cá, não faltam histórias para contar: os encontros, muitas vezes, tinham que acontecer dentro da própria funerária e nos enterros que faziam. Após um ano e seis meses de namoro, veio o casamento e após três meses de casada, Denise deixou a gráfica da mãe para tocar a parte administrativa da funerária do marido.

Os dois hoje tem seu próprio empreendimento e três filhos. A vida da família seguiu o padrão inusitado do pedido de namoro, numa mistura de amor e cena de filme de terror.

– Minha filha mais velha aprendeu a andar, segurando nos caixões – lembra Adriano.

 

FONTE: PLENO.NEWS, por Camille Dornelles

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