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The White House is visible behind a woman who holds her fist up as she poses for a photograph with a large banner that reads Black Lives Matter hanging on a security fence in Washington, after days of protests over the death of George Floyd. 

O Black Lives Matter vinha sendo acusado de adotar valores marxistas e recentemente indícios de ligação com o Partido Comunista Chinês foram relatados na imprensa. Em resposta, o site oficial do movimento excluiu a página em que se pregava o fim da família tradicional.

A página “What We Believe” (“em que acreditamos”, em tradução livre) no site do movimento trazia um texto institucional alinhado com prerrogativas marxistas, pregando o rompimento da “estrutura da família nuclear prescrita pelo Ocidente” a partir dos valores judaico-cristãos.

De acordo com informações da emissora Fox News, quem tenta acessar a página institucional do Black Lives Matter encontram a mensagem “Página não encontrada … Desculpe, mas a página que você estava tentando visualizar não existe”.

Através de outro site, chamado Way Back Machine – que arquiva diversas páginas da web para consulta posterior — é possível conferir a lista de objetivos do grupo para “transformar a sociedade”, incluindo a defesa da ideologia de gênero como ferramenta.

“Somos auto-reflexivos e fazemos o trabalho necessário para desmantelar o privilégio cisgênero e elevar o povo negro trans, especialmente as mulheres negras trans que continuam a ser desproporcionalmente impactadas pela violência trans-antagônica”, dizia um trecho da publicação.

“Nós interrompemos a estrutura familiar nuclear prescrita pelo Ocidente, apoiando uns aos outros como famílias extensas e ‘vilas’, que coletivamente cuidam uns dos outros, especialmente nossos filhos, ao ponto de que mães, pais e filhos se sintam confortáveis”, afirmava o texto institucional, exemplificando o conceito de comunismo que se pretende impor no nível mais íntimo, a família.

A iniciativa do Black Lives Matter em recuar nessa agenda se deu por uma crescente queda no apoio ao movimento entre os norte-americanos diante dos constantes protestos violentos que se alastraram pelos Estados Unidos. Monumentos religiosos foram alvo de vandalismo e até fiéis que tentavam chegar ao templo onde cultuariam a Deus foram agredidos.

O instituto Pew Research divulgou pesquisa há aproximadamente duas semanas mostrando que pouco mais da metade dos adultos americanos, 55%, apoiam o grupo, contra um percentual que chegou a 67% em junho, quando o país ainda estava impactado com o assassinato cruel de George Floyd.

Políticos e simpatizantes do Partido Republicano reagiram à ascensão do movimento e passaram a atacar a ideologia marxistas defendida pelos fundadores do Black Lives Matter. Uma das principais denúncias envolvia uma entrevista de 2015 concedida por Patrisse Cullors, cofundadora do grupo, que se identificou na ocasião, assim como colegas de liderança, como “marxistas treinados”.

“Na verdade, acho que temos uma estrutura ideológica. Somos marxistas treinados”, declarou a ativista na entrevista.

Ligações com a China

Outra liderança influente no Black Lives Matter, Alicia Garza, tem um projeto chamado Black Future Lab, que seria financiado pela Associação Progressista Chinesa (CPA, na sigla em inglês), entidade ligada ao partido único que governa a China.

“A gente sabe que é um movimento marxista. Uma das fundadoras, Patrisse Cullors, fala que tem treinamento marxista e que o movimento é fundado em pilares marxistas, e está no site do Black Lives Matter, inclusive com um parágrafo bem bizarro dizendo que um dos focos do grupo é quebrar esse núcleo familiar do Ocidente”, comentou a analista política Ana Paula Henkel, no programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan.

“Essa Associação Progressista Chinesa foi fundada nos anos 1970 em San Francisco [Califórnia]. E de acordo com documentos da Universidade de Stanford, essa associação tem pilares muito fundamentados no Partido Comunista Chinês”, acrescentou Henkel.

O portal Daily Signal noticiou a mesma ligação, reproduzindo trecho do artigo publicado em Stanford: “O CPA começou como uma organização esquerdista pró-República Popular da China, promovendo a conscientização do pensamento revolucionário da China continental e dos direitos dos trabalhadores, e dedicado à autodeterminação, controle comunitário, e ‘servir’ ao povo”.

 

FONTE: GOSPEL+, por Tiago Chagas

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